segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Aconchego



A tua companhia conforta-me. Tudo em mim fica em paz tendo-te por perto. Faz-me bem rir contigo, aconchegar-me a ti, falar contigo e falar para ti, dar-te a mão e darmos as mãos. Faz-me bem procurar-te nas horas tardias da noite e sentir o teu calor, a tua presença, o tal aconchego que me protege de todo e qualquer mal. E num dos nossos aconchegos eu sussurrei-te ao ouvido 'Aqui, desta forma e contigo, sinto-me a pessoa mais protegida do mundo', e as minhas palavras são o reflexo do meu conforto e da minha paz interior tendo-te a ti, o menino dos meus sonhos, do meu lado. Eu não quero que esta paz mude em mim, não quero sentir-me desprotegida dos teus braços. Eu preciso de ti, aqui, quero me guies nas noites escuras e me aqueças nas manhãs frias.
Não é em vão que acredito em nós desde sempre. Desde os tempos em que eramos inconsequentes, incontroláveis e incapazes de ficarmos juntos como hoje estamos. Acredito em nós desde o primeiro olhar, do primeiro beijo, do primeiro aconchego, o tal aconchego que despertou em mim a certeza de que seriam os teus braços os únicos capazes de me fazer sentir tudo o que eu sinto cada vez que me seguras e me enrolas em ti. Acredito em ti desde a primeira palavra vinda do coração, acredito no meu sentimento por ti desde o momento em que fui capaz de te admitir tudo o que ia dentro de mim que era teu, e acredito em nós, na nossa união, desde que percebi que fosse qual fosse o nosso rumo acabavamos sempre por nos encontrar no meio do caminho.




Aconchega-me, para sempre*